EMEL - O escândalo reprimido de uma ditadura "socialista"

EMEL - Em Portugal não precisamos de inventar conspirações, nem tão pouco seriam levadas a sério em comparação a o que meia dúzia de pessoas que de facto mandam nisto fazem o que querem e lhes apetece.

Temos veradores e presidentes de câmaras e juntas e participarem em negócios e empresas que são sem dúvida nenhuma um verdadeiro conflito de interesses á vista de todos, e não é por falta de protestos, agora protesta-se para “descarregar” e depois volta tudo ao mesmo, de governos sucessivos que servem as mesmas minorias ao custo de todos os portugueses.

Então a EMEL?

Leiam estes dois artigos:

A EMEL Destrói Lisboa!

A Empresa Municipal da Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL-EMSA), que tem por objecto a gestão e exploração do estacionamento público urbano tarifado de superfície no concelho de Lisboa, está a destruir a capital do País e a tornar impossível a vida dos cidadãos tanto residentes como visitantes .

A EMEL já destruiu grande parte da cidade antiga, do Restelo ao Parque das Nações, entre as linhas do Tejo e da Ferrovia, e prepara-se para liquidar os bairros periféricos todos ao mesmo tempo, de Belém à Ajuda, de Benfica ao Aeroporto, de Telheiras a Alvalade, dos Olivais à Encarnação.

A ideia de todos os partidos que tomaram de assalto a Câmara de Lisboa, desde Sampaio e João Soares,2 foi destruir o espaço público que constitui a rede urbana da cidade de Lisboa e vendê-lo à tarifa, transformando aquilo que já é a segunda fonte das receitas orçamentais na sua primeira fonte de rendimentos.
lutapopularonline.org/index.php/partido/2421-a-emel-destroi-lisboa

ESTAMOS A PAGAR OS CALOTES DE JOÃO SOARES

Qual é, afinal, o valor da dívida da Câmara Municipal de Lisboa? 88 milhões ou 105 milhões de euros?
António Monteiro – Essa é uma informação que tem as Finanças da Câmara, não é exactamente o meu pelouro nem vou agora estar a discutir qual é o valor exacto. Mas há algo que eu sei: é que nós estivemos durante estes anos todos a pagar as dívidas que a Câmara fez no tempo do mandato anterior. Dívidas não só aos fornecedores mas também à própria banca. É de alguma forma escandaloso estarem agora a querer chamar-nos caloteiros quando os caloteiros foram eles. E nós, para além das dificuldade em executar as nossas iniciativas e de as suportar financeiramente, ainda temos de estar a pagar os calotes do dr. João Soares. E ainda nos vêm chamar caloteiros a nós...!
– Qual foi então o valor da dívida deixada durante a gestão de João Soares? Fala-se apenas em 22 milhões de euros, o que é muito diferente de 88 ou 105 milhões...
– Eu penso que era bastante superior a isso, mas muito superior a isso mesmo...
– Mas admite que durante o mandato de Santana Lopes a dívida aumentou, ou não...?
– Não houve um crescimento, mas sim diminuição daquilo que é a dívida da Câmara. Repare: havia na Câmara por contabilizar dívidas a todo o tipo de fornecedores, desde as obras da Praça da Figueira aos arranjos da Praça do Rossio. Todas as empresas municipais tinham dívidas, estavam numa situação calamitosa em termos financeiros e nada disso foi mencionado nas recentes notícias sobre as dívidas da Câmara. Estão a querer fazer esquecer todo esse buraco financeiro que nos legaram. E estamos a falar de buracos de milhões de contos. A EMEL, por exemplo, foi deixada em situação de falência. Só no ano passado, pela primeira vez, é que a empresa deu lucro.
– Já estamos quase no final do mandato autárquico e continua--se a falar da pesada herança...
– Quando se fala na herança fala-se com razão. Nós podemos fazer uma previsão daquilo que se vai gastar, mas se aparecem despesas que não tinham sido pagas nos mandatos anteriores (e estamos a falar de milhões de contos que, em muitos casos, não estavam sequer orçamentados, não constavam daquilo que eram os orçamentos e nos planos da Câmara aprovados), isso subverte o orçamento, que é apresentado de boa-fé.
– O que acha do regresso de Carmona Rodrigues à CML?
– Do ponto de vista institucional, o CDS-PP tem uma posição que eu expressei em reunião de câmara: o regresso do prof. Carmona Rodrigues à Câmara Municipal está sustentado por pareceres jurídicos de constitucionalistas com créditos mais do que firmados, como é o caso do Professor Vital Moreira. Está sustentado também por pareceres da própria Direcção-Geral da Administração Local e da Associação Nacional de Municípios. Do ponto de vista político, recordo que o prof. Carmona Rodrigues é o número dois do PSD na Câmara e tem toda a legitimidade política para exercer o cargo, à semelhança daquilo que, no passado, aconteceu com substituições de presidentes de câmara que ocorrerem em Lisboa, como, por exemplo, a substituição do dr. Jorge Sampaio pelo dr. João Soares. O prof. Carmona Rodrigues foi um excelente vice-presidente da Câmara e estou convencido de que será um ainda melhor presidente.
– Considera ser o homem certo para a reconquista da Câmara nas eleições autárquicas do próximo ano?
– Não estamos ainda em fase pré-eleitoral para se discutir essa matéria. Não sendo eu do partido que apresentou o prof. Carmona Rodrigues [o PSD] e tendo os dois partidos [o PSD e o CDS-PP] concorrido separados, a matéria relativa às próximas eleições autárquicas será decidida em momento próprio por cada um dos partidos.
– Mas existem ou não condições para uma coligação em Lisboa?
– Eu já tive a oportunidade de participar numa coligação que foi liderada pelo eng. Ferreira do Amaral e também de participar quando o CDS-PP concorreu sozinho. Acho que no que diz respeito a esta matéria será sempre em tempo oportuno que me irei pronunciar em nome do CDS-PP quando tal for entendido. Agora também lhe posso dizer que não temos medo de concorrer sozinhos.

cmjornal.pt/politica/detalhe/estamos-a-pagar-os-calotes-de-joao-soares

Longe de mim ter interesses políticos ou promover uma ideologia ou outra, mas a nossa situação política já mete nojo há décadas.

Comentários

  • Obrigado por este post, daria já um pequeno livro a minha experiência com a EMEL e com a BRISA, nos anos que vivi em Lisboa e Alfama. Como sabem as ruas publicas foram nacionalizadas e oferecidas a uma entidade privada que gere a seu bel prazer. Diria que inconstitucional, mas o povo nao percebe que esta pior do que no tempo dos Reis. Por 2 ou 3 vezes a Brisa cobrou-me portagens em que nunca na vida passei e, claro, uma guerra para conseguir reaver o dinheiro. Assim se vai chulando o povo, roubando as pessoas a favor de uns Ladroes Cobardes. Viva o Sr Mario Soares e todos os oportunistas politicos.

  • @Natalia disse:
    Obrigado por este post, daria já um pequeno livro a minha experiência com a EMEL e com a BRISA, nos anos que vivi em Lisboa e Alfama. Como sabem as ruas publicas foram nacionalizadas e oferecidas a uma entidade privada que gere a seu bel prazer. Diria que inconstitucional, mas o povo nao percebe que esta pior do que no tempo dos Reis. Por 2 ou 3 vezes a Brisa cobrou-me portagens em que nunca na vida passei e, claro, uma guerra para conseguir reaver o dinheiro. Assim se vai chulando o povo, roubando as pessoas a favor de uns Ladroes Cobardes. Viva o Sr Mario Soares e todos os oportunistas politicos.

    Obrigado, também a não perder é este post acerca da Supera Areeiro, colocado aqui no fórum por um membro com um nome esquisito e avatar ainda mais esquisito, a julgar pelo tema, deve ser um tipo das Avenidas Novas!

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